segunda-feira, 27 de abril de 2009

DEPOIMENTO DE JORGE TADEU, SERVIDOR DE FARMANGUINHOS





DEPOIMENTO DE JORGE TADEU, SERVIDOR DE FARMANGUINHOS



Temos uma importante e difícil decisão a tomar nos próximos dias. Iremos eleger o novo diretor de Farmanguinhos e isso é complexo demais, pois vai influir diretamente na nossa vida profissional nos próximos quatro anos.


Para muitos de nós, principalmente aqueles que ingressaram recentemente no serviço público, essa é uma experiência única e marcante, já que jamais imaginaríamos que teríamos influência direta na escolha de nossos dirigentes, o que é uma peculiaridade impar da Fiocruz.


Isso também me assustou quando ingressei através do 1º Concurso Público realizado pela Fiocruz em 1996. Há 18 anos no serviço público de saúde; egresso da extinta Fundação SESP, hoje FUNASA; exerci minha primeira experiência eleitoral, sem traumas, na ENSP, pois até então havia discussões internas no sentido de se conciliar os projetos comuns de interesse da unidade, resultando no lançamento de candidatura única consensual, como verificamos ainda hoje, em algumas unidades.


Significa dizer que um projeto que contemplasse todas as linhas de pensamento da unidade, alinhado com o da Fiocruz, seria o ideal e naturalmente defendido por todos em torno de um nome que melhor reuniria condições para levar avante os nossos ideais, cabendo o pleito somente ratificá-lo.


Como o ideal nem sempre é possível, caímos no impasse de escolher entre metodologias diferentes para se atingir um mesmo propósito, que no nosso caso, é fazer com que Farmanguinhos se torne uma unidade produtora de medicamento de referência, para atendimento das necessidades da população brasileira, tornando-o o fiel da balança no dilema entre o dar e o vender.


Como isso é possível? Somente através da mudança de paradigma, que abolirá conceitos obsoletos, retrógados e fisiologistas que imperam ainda hoje na nossa cultura institucional.
Mas melhoramos. Se Outrora tivemos disputas acirradíssimas pela direção de Farmanguinhos, depois de longos anos de hegemonia de um único diretor, hoje não vemos mais posições tão antagônicas ao ponto de provocar um desmonte na estrutura organizacional como no passado, que só provocaria mais retrocesso em nossas pretensões.


Livramos-nos, definitivamente, daqueles ranços do passado que motivaram inúmeras candidaturas em um único pleito e as demissões e perseguições desenfreadas que fizeram tão mal para Farmanguinhos, que só fez perder mentes brilhantes, memória, história e sua própria identidade gravada dentro de cada um de nós, pois o que faz Farmanguinhos ser o que é, é a identidade pessoal que lhe atribuímos.


Enfim mudamos e, para melhor, quando vemos dois candidatos tão valorosos na casa mantendo o pleito eleitoral em alto nível, em todos os sentidos, trazendo propostas que após as eleições deverão ser convertidas em uma única e defendida pelo diretor eleito e todos os eleitores, indistintamente, reunindo para avançar por Far e com Far.


Dentro dessa premissa, é inquestionável que Eduardo Costa reúne as melhores condições políticas e técnicas, no momento, para tocar o projeto Farmanguinhos 2009-2013 que, dito por ele mesmo deverá promover adequações ao projeto inicial (2006-2009) para corrigir erros cometidos, acrescendo novos desafios para colocar Farmanguinhos na vanguarda da saúde pública brasileira e mundial.


Somente um homem de visão e empreendedor por natureza como Eduardo, que sempre esteve a frente do seu tempo, poderá levar avante projeto de tal envergadura, tanto pelo ponto de vista da sua biografia, como pelo depoimento pessoal de inúmeras personalidades, públicas e privadas, políticas, empresariais e profissionais da indústria farmacêutica que podem ser conferidas em seu Blog e que vem endossar suas credenciais.


Amigo Colaborador... Assim como fui merecedor do seu voto para o Conselho Deliberativo do Fioprev na ultima eleição, peço que vote Eduardo Costa para Diretor de Farmanguinhos.